Projeto Janelas
Desvairadas e outros cultivos
Exposição individual da artista Natali tubenchlak
Curadoria: Ana Carla Soler
Abertura: 12/04/2025 às 14h
Encerramento: 05/06/2025
Visitação: 12/04/2025 - 05/06/2025
Quarta a sábado, 12h às 17h
Provocações Poéticas com Livia Aguiar e
convidades 15/05/2025 às 19h
22/05/2025 às 18h30 | Conversa com artista, curadora e o paisagista Domingos Naime
@natalitubenchlak
Créditos
Fotografia: Mario Grilos
Realização: Abapirá e Bia Monteiro
Arte Gráfica: Nina Gaul
Imprensa: Junia Azevedo
Arte Janelas: Gouvêa Artes
Produção: Liliane Trindade e Jair do Nascimento
Montagem: Felipe Bardy
Agradecimentos: Mario Grisolli, Oficina de gravura do Museu do Ingá,
A Abapirá é um espaço independente de arte localizado no centro histórico do Rio de Janeiro, dedicado à produção e exposição de artistas femininas. Mais do que um simples espaço expositivo, a Abapirá é um território de experimentação, encontro e resistência, onde diferentes linguagens artísticas se atravessam e dialogam.
O nome Abapirá vem do tupi, unindo as palavras “Aba” (humano) e “Pira” (peixe), uma fusão que remete à figura da sereia—símbolo da nossa identidade visual. A sereia representa fluidez, transformação e potência, valores que guiam o espaço e suas artistas. Essa conexão se fortalece pela localização da Abapirá, próxima à antiga Praia dos Peixes, um território que, na época colonial, era palco de intensa exploração. Ali, os povos originários e africanos eram confrontados com as imposições do colonialismo, um marco de resistência que se ressignifica hoje na Abapirá, enquanto celebramos as narrativas de mulheres e artistas femininas.
Nosso espaço abriga exposições individuais e coletivas, performances, residências artísticas e eventos que impulsionam a visibilidade e a autonomia de artistas femininas no cenário contemporâneo. Em um mundo da arte ainda marcado por desigualdades de gênero, a Abapirá se posiciona como um local de fortalecimento e liberdade, onde novas narrativas ganham espaço para ecoar.
Seja bem-vinda à Abapirá: onde a arte navega entre mundos.

